A síndrome do pânico é
também conhecida como ansiedade paroxística episódica, é uma doença que se
caracteriza pela ocorrência inesperada de crises de ansiedade aguda marcadas
por muito medo e desespero associadas a sintomas físicos e emocionais
aterrorizantes. Durante o ataque de pânico a pessoa experimenta a nítida
sensação que vai morrer, ou que perdeu o controle sobre si e vai enlouquecer.
Predomina nas mulheres
2 x mais que nos homens, com uma incidência de 2,5% da população mundial.
Momentos de estresse,
em particular relacionados com perdas, são gatilhos para a primeira crise,
assim como: abuso sexual e físico, tabagismo, pessoas com tendências de ampliar
as emoções negativas e fatores genéticos são situações que podem desencadear o
surgimento deste terrível transtorno.
Os sintomas são como
uma preparação do corpo para fuga de uma ameaça real que libera uma quantidade
grande de adrenalina provocando alterações fisiológicas que preparam o
indivíduo para o enfrentamento desse perigo como: aumento da frequência
cardíaca; aumento da frequência respiratória causando uma hiperventilação;
ressecamento da boca; sensação de falta de ar; medo de morte iminente.
Durante a
hiperventilação, o organismo excreta uma quantidade maior de gás carbônico desequilibrando
o controle do equilíbrio ácido-básico do sangue. Quando ocorre diminuição do
gás carbônico ocorre também um aumento no ph sanguíneo (alcalose metabólica) e,
consequentemente, uma maior afinidade da albumina plasmática pelo cálcio circulante
(hipocalcemia relativa) podendo gerar vertigem, escurecimento da visão, sensação
de desmaio, formigamentos na ponta dos dedos e braços, sensação de
adormecimento ao redor da boca e nariz, tremores de extremidades, espasmos
musculares, sensação de aperto na garganta e câimbras.
Os sintomas externos de
um ataque de pânico geralmente causam experiências sociais negativas como vergonha, estigma
social, ostracismo
e etc. É comum que o medo
persista e seja generalizado gerando agorafobia (medo de locais considerados como
desprotegidos).
A prática de Yoga entra
como um coadjuvante no tratamento, dando suporte no combate ao estresse com
exercícios respiratórios, maior controle das emoções e principalmente com os
níveis de ansiedade, melhora da autoestima e o estímulo de chakras que além de
regular as glândulas endócrinas melhorando os níveis hormonais, agem nas
tendências mentais atenuando sentimentos como vergonha, medo, ansiedade, apego
e tantos outros sentimentos que aumentam os níveis de estresse.
Praticar yoga pode
ajudar a se livrar dessa terrível condição de sofrimento físico e psicológico.
Emanuel marzano-instrutor de Yoga